segunda-feira, 22 de março de 2010

Estúdio do Tim Burton

Há algum tempo venho enrolando escrever sobre um trabalho em especial.
Eu não sou muito do estúdio, mas aprendi a gostar bastante. A gente tem que dividir os estúdios, os grupos são enormes, mas nós conseguimos nos virar muito bem juntos. Nosso grupo, apesar de ser formado por pessoas totalmente animais lhoucos, tem um quê de organização que faz com que as coisas dêem certo pra gente. Talvez as coisas não saiam perfeitas, mas sendo nós da fotografia de rua, temos aprendido muito e conseguimos separar praticamente quem faz o que.

Entre pré-produção, produção, iluminação, fotografar, pós-produção, nós nos dividimos bem em todas as tarefas e tanto o trajeto que percorremos até o resultado foi muito divertido.
A ideia era fazer um ensaio todo com personagens. Pensamos, repensamos, mudamos de ideia muitas vezes. E foi na mesa do MC Donalds que descobrimos que ia ser Tim Burton. Cada um ali tinha uma admiração pelo cara. Tinha os mais fanáticos (Salve Ciça), os que tinham assistidos alguns filmes e aqueles que nem conheciam direito. Mas todo mundo foi pesquisar, foi sentir qual era a do cara que tem um universo só dele.
Acabamos entrando no universo de outra pessoa, pegando tudo que era preciso pra trazer isso pro nosso universo. E lá fomos nós. Tantos personagens legais pra escolher, algumas limitações (dinheiro e tempo) e resolvemos que seriam cinco personagens. E fomos a luta.

Coringa | Batman, 1989. | Rodrigo Barretinho

Edward | Edward Mãos de Tesoura, 1990. | Henrique

Willy Wonka | A Fantástica Fábrica de Chocolate, 2005. | Camila

Noiva Cadáver | A Noiva-Cadáver, 2005. | Giovanna

Gato Cheshire | Alice no País das Maravilhas, 2010. | Thaianne

Produção: Camila, Cecília , Thaiane, Giovanna, Renan, Henrique, Rodrigo Barreto.
Fotos: Thalita, Celi Duarte
Pós-produção: Thaiane, Camila

Vá-lheu todo mundo. Vocês são zica memu.

quarta-feira, 3 de março de 2010

Qual vai ser? | Caligrafia e Light painting

Nos últimos tempos fiquei pensando o que realmente eu deveria fazer da vida. Quer dizer, eu gosto de tanta coisa, é impossível escolher uma só. Antes sempre pensava naquela história de fazer tudo. Sempre gostei de diagramação, então ficava pensando em fazer matérias. A foto, a ilustração, a diagramação, o texto... Enfim, eu queria conseguir conciliar tudo numa coisa só. O problema é que quanto mais eu sei, menos acho que eu sei. E quanto mais eu acho que tô perto de chegar onde eu quero, mais eu descubro novos elementos pra somar. O que antes parecia o objetivo, parece meio vago. Não sei se isso acontece com todo mundo, mas pelo menos comigo é assim.

Dessa vez penso que são a vez das letras. Parei um pouco de escrever, pra "desenhar". Desenhar as letras, mais do que escrevê-las. Mas quando me deparei com esse trabalho, eu vi que tenho que comer muito arroz com feijão... Unindo caligrafia e fotografia através da caligrafia árabe feita com light painting, esse trabalho me deixou de cara.







Veja mais