sábado, 29 de agosto de 2009

O menino do pijama listrado

Acabei ontem à noite de ler O menino do pijama listrado. Nas últimas férias tive a oportunidade de ver o filme e fiquei bastante curiosa sobre o livro. No começo da semana o livro me apareceu no Submarino a um preço super bacaninha e resolvi comprar. O filme acompanha bem o livro, sendo um pouco mais explícito.


A história é contada do ponto de vista de Bruno, um menino de nove anos que um dia chega em casa após a escola e vê Maria, sua empregada, arrumando todas as suas coisas, até aquelas que ele escondera no fundo e que pertenciam somente a ele e não eram da conta de mais ninguém. Descobre que irão sair de Berlim para ir morar bem longe, mais de um quilometro de distância. Aliás, muito mais que um quilometro. Ele precisa se afastar de seus três melhores amigos de todo o mundo e a idéia o desagrada.
Em Haja Vista, sua nova casa, ele se sente confortável. Começa a ter aulas particulares e vê sua irmã Gretel, o "Caso Perdido", abandonando as bonecas para agora ter posters nazistas e mapas da Alemanha.
Seguindo o desejo de ser um 'explorador', procurando esconderijos, lugares diferentes, alguma descoberta tão especial como Colombo com a América, Bruno vai para a área de Haja Vista que é proibida para ele e após andar um pouco encontra do outro lado de uma cerca um menino da sua idade, Shmuel. É sua primeira amizade em Haja Vista e quem o faz gostar de estar por ali.

Bruno e Shmuel tem muito em comum. Nasceram no mesmo dia, no mesmo ano, moram perto um do outro e não estão muito felizes com sua nova situação. Mas a grande diferença é que Shmuel é judeu e mora "do outro lado da cerca". Veste seus "pijamas listrados" e tem a cabeça raspada. Já Bruno não se conforma de sua nova casa ter apenas 3 andares, uma irmã pentelha e ter os soldados entrando e saindo de sua casa como se fossem deles.
Pela ótica infantil e inocente vemos os grandes fatos históricos acontecendo no filme, os campos de concentração, a humilhação, mas de uma forma bastante amenizada. A amizade entre Shmuel e Bruno mudam a vida dos dois. De uma maneira dramática eles encerram o filme mostrando mais claramente o que aconteceu no Holocausto e, no livro, as mensagens ficam mais subentendidas.

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